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quarta-feira, 3 de abril de 2013

Não é só tocar, tem que participar

 Não só de música sobrevive um músico, mas de toda organização

 Betânia Bertelli

Montar um show não é fácil, além da preocupação com ensaios, os integrantes tem que montar o som, pensar em iluminação, chegar mais cedo e sair mais tarde que todos. Normalmente pensamos que a banda só chega na hora do espetáculo. Mas não é assim. É "função" o dia inteiro. O dia? Já vou me corrigindo, a semana inteira, talvez até o mês.

Banda Shaver montando o som antes de um show. Foto: Linecker Mauler
Chegar, montar, passar, beber água, dar uma última ensaiada, deixar tudo no esquema, beber mais água, comer uma maçã, ficar nervoso, parar mais um pouco e ver a casa lotar, ou não. E, por fim, fazer o show. É bem verdade que quem é apaixonado por música sente que essa adrenalina faz parte.  Mas o pós show é gratificante. Ver que tudo deu certo.

Yuri e Vitor enquanto passam o som antes do show. Foto: Linecker Mauler

Vitor Ulisses, baterista da banda Shaver, não sente mais o mesmo nervoso antes dos shows, mas seu companheiro de banda, o baixista Iuri Mourão, "sempre ficamos nervosos, é a vontade de que tudo dê certo."  

E depois dos shows ainda há aquele momento de confraternização com amigos e familiares. E, aí sim, poder aproveitar o que restou da noite. Isso depois de desmontar o som, guardar os equipamentos, enrolar o cabos, beber muita água, respirar dois minutos, levar tudo para o carro, fazer a primeira, segunda e terceira viagem até ficar tudo certo. Parece muita coisa, mas é só mais uma etapa para quem é apaixonado por fazer música.

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